Este ano, a festa de Shemini Atzeret, três semanas após Rosh Hashaná, marcará dois anos desde 7 de outubro de 2023, quando Israel sofreu o maior ataque terrorista de sua história. Esse massacre – a maior matança de judeus desde o Holocausto – desencadeou uma guerra ainda em curso, em diversas frentes, na qual a população de Israel foi alvo de milhares de mísseis. Soldados deixaram família, estudos e trabalho para defender o país; centenas morreram e milhares ficaram feridos.
Desencadeou, também, uma onda sem precedentes de antissemitismo global. Antes mesmo da resposta militar israelense, multidões marchavam, em diversas capitais do mundo, condenando Israel e apoiando os terroristas, que foram retratados como vítimas. O nível de hostilidade lembra a Alemanha da década de 1930, agravado pela velocidade com que, hoje, notícias falsas e imagens forjadas se espalham.
Fala-se em “proporcionalidade” e em “diplomacia”, mas estas não aliviaram o sofrimento dos reféns e nem os salvaram, tampouco conseguindo deter os milhares de mísseis lançados contra as cidades israelenses vindos do Norte, do Sul, do Leste e do Oeste. O preço da guerra está sendo muito alto para a população civil de Israel: sirenes que ecoam noite adentro; corridas aos abrigos; orações para que o sistema antimísseis intercepte os projéteis; e a ansiedade, enquanto se aguarda saber quantas vidas foram apagadas. No centro desse confronto estão pessoas comuns: médicos em meio a procedimentos e pacientes internados levados para subsolos; mães carregando bebês; pais tentando acalmar os filhos; idosos – inclusive sobreviventes do Holocausto – incrédulos por precisarem, novamente, buscar abrigo contra quem deseja exterminar nosso povo, o Povo Judeu.
Apesar dos custos da guerra – a mais longa e difícil de Israel – também vivenciamos milagres. No início do conflito, o Estado Judeu combatia em sete frentes, cercado pelo “círculo de fogo” do Irã. Por décadas, os
200 mil mísseis do Hezbollah e a ameaça nuclear iraniana pairaram sobre Israel. O ataque preventivo contra o regime em Teerã ocorreu porque Israel não podia mais se dar ao luxo de esperar. Desafiando expectativas, rompeu o cerco – um a um – e, por fim, neutralizou sua origem. Em junho, diante da ameaça nuclear, lançou a “Operação Leão em Ascensão”, ou “Guerra dos Doze Dias”, destruindo usinas nucleares, lançadores de mísseis, fábricas de drones e instalações estratégicas.
Israel obteve uma vitória impressionante: dominou os céus do Irã, não perdeu caças e minimizou as vítimas civis. Mostrou ao mundo sua força, com seu serviço de inteligência de excelência, pilotos de elite e forças armadas altamente capacitadas. O primeiro-ministro Binyamin Netanyahu atribuiu o êxito não apenas à bravura das Forças de Defesa de Israel, mas também à Siyata Dishmaya – a “assistência dos Céus”.
Apesar do sofrimento, da guerra em Gaza, da demonização de Israel e do antissemitismo na Diáspora, encerramos o ano com muito a agradecer: a D’us, por Seus milagres, e aos soldados, por sua coragem e resiliência. O dia 7 de outubro de 2023 jamais será esquecido. Nada aliviará a dor dos que perderam familiares ou o terrível sofrimento dos reféns, mantidos em condições desumanas. Mas, dessa tragédia Israel ergueu-se como um verdadeiro “Leão em Ascensão” para enfrentar aqueles que, por décadas, planejavam sua destruição.
Para os judeus da Diáspora, 7 de outubro revelou um antissemitismo em níveis não vistos desde a 2a Guerra Mundial. Mas, naquela época, o Povo Judeu estava à mercê de seus inimigos e da indiferença do mundo. Hoje, tem um Estado soberano, resiliente e próspero, em sua pátria eterna.
O sonho de Israel e do Povo Judeu nunca foi enviar seus filhos à guerra, mas viver em paz e construir um futuro melhor. Nossa sabedoria milenar nos ensina que a luz é mais forte que a escuridão, e a vida é sagrada. O sonho de todos os judeus é ter uma paz duradoura em nosso lar ancestral.
Este é o nosso desejo neste Rosh Hashaná: que D’us nos inscreva a todos – judeus em Israel e na Diáspora, e a toda a humanidade – para um ano de paz. Que as forças do mal sejam derrotadas e todos possamos viver em segurança, paz e prosperidade.
Shaná Tová Umetucá!
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