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*Tradução: Google Translate

16 Heshvan 5786 | 07 novembro 2025

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Curiosidades

O Shabat que segue Simchat Torá é conhecido como Shabat Bereshit — o “Shabat da Criação”. Nele, inicia-se novamente a leitura da Torá. Os Mestres Chassídicos ensinam que Shabat Bereshit possui uma força singular: a forma como ele é vivido influencia todo o ano. Por isso, costuma-se dizer: “Como vai o Shabat Bereshit, assim será o ano inteiro.” É um tempo de renovação espiritual e de compromisso com o estudo da Torá, lembrando que a criação do mundo não é apenas um evento do passado, mas um processo contínuo — e que, a cada dia, D’us renova a existência com propósito e amor.

Em Simchat Torá, que segue imediatamente Shemini Atseret, celebra-se a conclusão e o reinício do ciclo anual de leitura da Torá. Durante essa festa, homens, mulheres e crianças dançam com os rolos da Torá, expressando uma alegria que ultrapassa o entendimento intelectual — é a alma que se regozija por estar unida à Sabedoria Divina.

Os Mestres Chassídicos explicam que, enquanto o estudo da Torá envolve a mente, Simchat Torá revela a ligação da essência da alma com a essência da Torá. Por isso, dançamos com os rolos fechados — para mostrar que a conexão com D’us não depende apenas do conhecimento, mas do vínculo profundo e simples que une cada judeu à Torá em todos os momentos.

Na véspera de Shabat durante Sucot, é costume preparar a sucá com especial beleza e honra — arrumando a mesa com toalhas finas e pratos festivos, como se fosse uma extensão do lar. Essa preparação reflete o princípio de que o Shabat, mesmo em Chol HaMoed, deve ser recebido com dignidade e alegria. Os Mestres Chassídicos explicam que o Shabat de Sucot possui uma energia espiritual singular: ele sela a alegria da festa com serenidade e paz interior. Ao partilhar a refeição na sucá, a pessoa experimenta a união entre a luz do Shabat e a sombra protetora da sucá — um momento em que o mundo inteiro parece repousar sob a bênção Divina.

Durante Chol HaMoed Sucot, é costume realizar o Simchat Beit Hashoevá — uma celebração que remonta ao Templo Sagrado, quando a água era retirada do poço de Shiloach para ser oferecida no altar. O Talmud ensina: “Quem nunca viu a alegria do Simchat Beit Hashoevá nunca viu alegria verdadeira”. Os Mestres Chassídicos explicam que a água, símbolo de pureza e humildade, representa a alegria simples e essencial que nasce do vínculo com D’us. Ao celebrar com música e dança durante Chol HaMoed, expressamos que a santidade não se revela apenas nos momentos solenes, mas também na alegria espontânea e sincera que brota do coração.

Durante Sucot, há o costume de dormir e realizar todas as refeições dentro da sucá, transformando-a em um verdadeiro lar sagrado. Os Mestres Chassídicos explicam que, ao contrário de outras mitzvot — nas quais apenas uma parte do corpo participa —, a sucá envolve a pessoa por completo, corpo e alma, criando um espaço de santidade que a envolve inteiramente. Essa experiência ensina que a espiritualidade não deve permanecer restrita à sinagoga ou ao estudo, mas abranger todos os aspectos da vida cotidiana. Assim, ao comer, conversar e descansar na sucá, a pessoa aprende que a Presença Divina pode habitar em cada detalhe da existência, tornando Sucot uma celebração da fé viva que permeia toda a vida.

Sucot é chamada na Torá de Zman Simchatenu — “o tempo da nossa alegria”. Diferente de outras festas, nas quais a alegria é um componente, em Sucot a alegria é a própria essência. No Beit Hamikdash, acontecia a famosa celebração do Simchat Beit Hashoevá, quando a água era extraída do poço de Shiloach e a oferenda acompanhada de música, dança e júbilo. Os Mestres Chassídicos explicam que essa alegria não era apenas uma emoção passageira, mas uma revelação espiritual profunda, capaz de trazer inspiração para todo o ano. Até hoje, comunidades judaicas em todo o mundo realizam celebrações de Simchat Beit Hashoevá durante Sucot, mantendo viva essa tradição de alegria sagrada.

Durante os Dez Dias de Teshuvá, há o costume de intensificar a recitação de Tehilim (Salmos), especialmente em Yom Kipur, quando muitos passam horas entoando seus versos. Os Mestres Chassídicos explicam que os Salmos tocam a essência da alma porque foram compostos pelo Rei David com devoção absoluta. Por isso, mesmo uma pessoa simples, ao recitar Tehilim, desperta em si uma conexão profunda com D’us, comparável à de um tzadik. Em Yom Kipur, essa prática ganha ainda mais força, elevando as orações e reforçando o clima de sinceridade e esperança que marca o dia.

Em Yom Kipur, há o costume de vestir roupas brancas, muitas vezes um kitel (túnica branca) usado pelos homens casados. A cor branca simboliza pureza, perdão e renovação espiritual, lembrando o versículo: “Ainda que os vossos pecados sejam como escarlate, se tornarão brancos como a neve” (Yeshayahu 1:18). Os Mestres Chassídicos explicam que, ao vestir o branco, a pessoa demonstra confiança na misericórdia Divina e no poder da teshuvá para transformar até mesmo as falhas em méritos. Esse costume transmite a mensagem de que Yom Kipur não é apenas um dia de arrependimento, mas também de esperança e de possibilidade de recomeço.

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