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17 Nisan 5784 | 25 abril 2024

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Ed. 112

Carta do leitor

ANO XXVIII
N. 112
setembro 2021
CARTA AO LEITOR: ANO XXVIII N.112 setembro 2021

Rosh Hashaná – o Ano Novo Judaico – comemora o dia em que D’us criou o primeiro ser humano – Adão, de cujo corpo Ele criou Eva. Muitas pessoas acreditam que Rosh Hashaná marque o primeiro dia da Criação do mundo. Essa ideia é errônea. A liturgia de Rosh Hashaná afirma que esta festa marca a criação do universo, pois a existência do mundo só se tornou significativa quando o homem foi criado – e isso ocorreu no sexto dia da Criação.

O ser humano é o pináculo da Criação, a ponte entre os Céus e a Terra. Como ensina a Torá, o corpo do homem se origina da terra – o nome Adam (Adão) advém da palavra hebraica Adamá (solo) –, mas nossa alma é uma centelha Divina – eterna e imortal.

O homem se encontra no centro da Criação porque compartilha com seu Criador algo que nenhuma outra criatura possui – nem mesmo os anjos. Este algo é o livre arbítrio. Essa é a explicação da frase em Gênesis,“D’us criou o homem à Sua imagem”.  Apenas ao ser humano – uma mescla do físico e do espiritual – foi dado o poder da escolha de como viver. A combinação de intelecto superior, poderes sofisticados de comunicação e livre arbítrio conferem ao ser humano um poder extraordinário. Mas, ter grande poder implica em grande responsabilidade. E, a cada ano, em Rosh Hashaná, todos somos convocados pela Corte Celestial para prestar contas de como utilizamos o grande poder que D’us nos concedeu.

Uma das metáforas que nossos Sábios empregam para descrever o julgamento celestial que ocorre em Rosh Hashaná é a de uma balança: as boas ações de uma pessoa são pesadas de um lado, as más ações do outro, e o veredicto dependerá de qual lado for o mais pesado. Não se trata, portanto, apenas da quantidade de atos – bons ou ruins –, mas do “peso” de cada um deles.

Maimônides nos ensina que uma única boa ação de uma única pessoa pode inclinar a balança do Julgamento Divino e trazer salvação para toda a humanidade. Portanto, nunca devemos subestimar o poder de uma boa ação feita de coração. Ao contrário do que a maioria das pessoas pensam, o destino do mundo não se encontra nas mãos daqueles que movem montanhas ou lideram revoluções, e sim, nos preciosos e muitas vezes anônimos atos de bondade realizados por seres humanos em seu dia a dia.

Imaginemos que o mundo seja uma taça de vinho; cada vez que um ser humano pratica uma boa ação, uma nova gota de vinho cai nesse copo. A salvação virá ao mundo no dia em que essa taça transbordar, de tão cheia. Quem despejará a gota final que fará o vinho do copo transbordar? Poderá ser qualquer pessoa, em qualquer lugar, a qualquer hora. E, portanto, como ensinava o Lubavitcher Rebe: sempre que um ser humano não se sentir motivado a realizar uma boa ação, ele deve se lembrar de que esta pode ser a gota final que fará transbordar o vinho do cálice, trazendo, assim, a salvação para o mundo inteiro. E Rosh Hashaná nos lembra que o poder de mudar o mundo se encontra nas mãos de cada um de nós.

Que sejamos inscritos no Livro da Vida e das
Boas Ações!

Shaná Tová Umetucá!

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