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*Tradução: Google Translate

15 Heshvan 5786 | 06 novembro 2025

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Curiosidades

A Rainha Esther, a heroína da festa de Purim, tinha um outro nome: Hadassah. Este nome é frequentemente adotado por hospitais e organizações judaicas, principalmente quando lideradas por mulheres. Entre todas as mulheres do Império Persa a mais bonita era Esther, uma judia.

Durante os Dez Dias de Teshuvá, entre Rosh Hashaná e Yom Kipur, acrescentam-se trechos especiais às preces diárias, como “Zochreinu lechayim” — “Lembra-nos para a vida”. Esses acréscimos refletem a consciência de que, nesse período, o julgamento Divino está em andamento. Os Mestres Chassídicos explicam que tais palavras não são apenas súplicas, mas também declarações de fé: reconhecemos que a verdadeira vida vem da ligação com D’us. Assim, mesmo pequenas adições às orações diárias durante esses dias tornam-se expressões de um coração desperto, fortalecendo a preparação espiritual para Yom Kipur.

Na conclusão de Yom Kipur, após o toque final do shofar, há o costume de desejar imediatamente uns aos outros: “L’shaná habaá biYerushalayim habenuyá” — “No próximo ano em Jerusalém reconstruída”. Esse costume expressa a esperança coletiva pela redenção e pela reconstrução do Beit Hamicdash. Os Mestres Chassídicos explicam que, depois de um dia inteiro de pureza e elevação espiritual, o Povo de Israel sai de Yom Kipur não apenas limpo de pecados, mas renovado em sua fé na vinda de Mashiach. Assim, Yom Kipur termina não como uma despedida, mas com um olhar confiante e vivo para a geulá (redenção).

O Jejum de Guedália, observado em 3 de Tishrei, relembra o assassinato de Guedália ben Achikam, nomeado governador da Judeia após a destruição do Primeiro Templo. Sua morte provocou a dispersão final dos judeus que haviam permanecido em Israel, transformando aquele dia em um marco de luto nacional. Os Mestres Chassídicos explicam que este jejum traz também uma lição espiritual: a discórdia e o ódio infundado podem destruir até mesmo o que sobrevive a grandes tragédias. Por isso, o jejum inspira a prática da unidade e do amor ao próximo, preparando o coração para o serviço espiritual de Yom Kipur.

Em Rosh Hashaná, é costume dedicar tempo ao estudo da Torá entre as orações e a refeição festiva. Muitos costumam ler capítulos de Tehilim (Salmos), pedindo misericórdia e bênçãos para o novo ano. Os Mestres Chassídicos explicam que a Torá estudada nesse dia possui um impacto espiritual único: assim como o som do shofar desperta a essência da alma, o estudo da Torá fortalece o vínculo consciente entre a pessoa e D’us. Por isso, cada palavra de Torá recitada em Rosh Hashaná é considerada uma fonte de proteção e de mérito para todo o ano que se inicia.

Durante Rosh Hashaná, existe o costume de realizar o Tashlich, indo até um rio, lago ou fonte de água corrente com peixes para recitar preces especiais, simbolizando o ato de lançar os pecados nas águas. Além do significado de pureza e renovação, a água lembra a misericórdia infinita de D’us, que acolhe a teshuvá sincera de cada pessoa. Os Mestres Chassídicos acrescentam que a água corrente representa vitalidade espiritual: assim como a água flui sem cessar, a pessoa deve buscar crescimento contínuo, renovando sua ligação com o Criador no início do novo ano.

Um costume especial de Rosh Hashaná é evitar dormir durante o dia. A tradição ensina que permanecer desperto simboliza o desejo de começar o ano com energia espiritual e vitalidade. Muitos dedicam esse tempo ao estudo da Torá e à leitura dos Salmos. Os Mestres Chassídicos explicam que, assim como buscamos que o novo ano seja repleto de vida e significado, demonstramos já em Rosh Hashaná essa disposição ao permanecer ativos e conscientes diante da realeza Divina.

Durante Rosh Hashaná, é costume desejar uns aos outros: “Ketivá vechatimá tová” — que sejamos inscritos e selados para um bom ano. Esse costume expressa não apenas um voto de bênção individual, mas também o reconhecimento de que entramos no novo ano como uma comunidade unida. Ao trocar essas palavras, reforçamos o espírito de fraternidade e responsabilidade mútua. Na tradição chassídica, esse ato é visto como uma forma de despertar amor e união entre as pessoas — qualidades que atraem misericórdia e bênçãos do Alto para todo o ano.

Em Rosh Hashaná, há o costume de comer alimentos simbólicos, conhecidos como simanim (“sinais”). Entre eles estão a romã, para que nossas boas ações sejam tão numerosas quanto suas sementes, e a cabeça de peixe ou de carneiro, para que sejamos “a cabeça e não a cauda”. Esses costumes expressam a esperança de que o novo ano seja repleto de bênçãos materiais e espirituais. Na tradição chassídica, os simanim não são apenas símbolos, mas expressões de fé na bondade de D’us e na confiança de que o ano vindouro possa se transformar em um tempo de abundância e santidade.

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