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ED. Nº 32 - abril/2001
ED. Nº 31 - dezembro/2000
ED. Nº 30 - setembro/2000
ED. Nº 29 - junho/2000
ED. Nº 28 - abril/2000
ED. Nº 26 - dezembro/1999
Conta o Midrash a seguinte história: Rabi Yannai andava em uma estrada quando viu um homem de aparência nobre e impressionante. Pelo seu traje e conduta, supôs que se tratasse de um erudito. Sendo assim, convidou-o à sua casa e lhe ofereceu comida e bebida. Durante a refeição, tentou averiguar seu grau de conhecimento da Torá. Logo descobriu que esse homem, que aparentava ser um erudito, nada sabia sobre Judaísmo. Nunca havia estudado a Torá. Encerrada a refeição, Rabi Yannai pediu a seu convidado que recitasse o Birkat Hamazon (Bênção após as Refeições), mas ele nem sequer tinha conhecimento dessa bênção. Desapontado, Rabi Yannai insulta o convidado. Este, por sua vez, levanta-se e agarra seu anfitrião, dizendo, “Minha herança está contigo e tu a estás retendo, mantendo-a afastada de mim! ”.
Perplexo com tal afirmação, Rabi Yannai pergunta: “Que herança tua está comigo?”. O convidado explica: “Uma vez passei por uma escola e ouvi vozes de crianças recitando: Torá Tzivá Lanu Moshé, Morashá Kehilat Yaacov – ‘A Torá que Moisés nos deu é a herança (Morashá, em hebraico) da congregação de Jacob’. Eles não disseram ‘a herança da congregação de Yannai’, e sim, ‘a herança da congregação de Jacob’ ”.
Rabi Yannai compreendeu que não deveria ter menosprezado o convidado; a falta de conhecimento da Torá era resultado de ter sido privado de sua herança espiritual.
Esse relato do Midrash é imbuído de um profundo significado. A história de Rabi Yannai e seu convidado, ocorrida há quase dois milênios, é extremamente relevante para nossa geração. Ensina que até mesmo um homem que não tinha praticamente nenhum conhecimento sobre o Judaísmo, sabia que a Torá era sua herança e que ninguém tinha o direito de mantê-lo afastado da mesma.
De fato, a “herança da congregação de Jacob” – Morashá Kehilat Yaacov – pertence a todos os judeus, sem exceção. Nenhum indivíduo ou grupo pode reivindicar que a Torá é sua propriedade privada. A Torá não pertence apenas àqueles que são mais cuidadosos no cumprimento de seus mandamentos ou àqueles que moram na Terra de Israel; e nem mesmo aos que dedicam seu tempo a estudá-la. A Torá pertence a todo membro do Povo Judeu, mesmo àqueles que nem sabem o que representa. O fato de a Torá ser a “Herança da congregação de Jacob” significa que é um legado de D’us não apenas a nossos antepassados, mas também a nós e a todas as gerações futuras. Mesmo quem não possui nenhum conhecimento da Torá - como o convidado do Rabi Yannai - pode retornar e se reconectar, dizendo: “Estou retornando à propriedade dos meus antepassados”.
E como a Torá é patrimônio de todo o Povo de Israel, deve ser transmitida a todos os judeus, inclusive àqueles que nem sequer sabem que possuem essa herança espiritual de valor infinito. A tarefa de devolver esse legado perdido a seus donos constitui uma responsabilidade sagrada de importância incalculável.
Nesse novo ano que se inicia, a Revista Morashá reafirma seu compromisso de continuar a disseminar e a restaurar a herança eterna do Povo Judeu – Morashá Kehilat Yaacov – a seus legítimos herdeiros. Todos aqueles que contribuem a este projeto de alguma forma são parceiros nessa tarefa grande e sagrada.
Que o ano de 5780 seja repleto de bênçãos para todos nós!
Shaná Tová Umetuká – um ano bom e doce!
Conta o Midrash a seguinte história: Rabi Yannai andava em uma estrada quando viu um homem de aparência nobre e impressionante. Pelo seu traje e conduta, supôs que se tratasse de um erudito. Sendo assim, convidou-o à sua casa e lhe ofereceu comida e bebida. Durante a refeição, tentou averiguar seu grau de conhecimento da Torá. Logo descobriu que esse homem, que aparentava ser um erudito, nada sabia sobre Judaísmo. Nunca havia estudado a Torá. Encerrada a refeição, Rabi Yannai pediu a seu convidado que recitasse o Birkat Hamazon (Bênção após as Refeições), mas ele nem sequer tinha conhecimento dessa bênção. Desapontado, Rabi Yannai insulta o convidado. Este, por sua vez, levanta-se e agarra seu anfitrião, dizendo, “Minha herança está contigo e tu a estás retendo, mantendo-a afastada de mim! ”.
Perplexo com tal afirmação, Rabi Yannai pergunta: “Que herança tua está comigo?”. O convidado explica: “Uma vez passei por uma escola e ouvi vozes de crianças recitando: Torá Tzivá Lanu Moshé, Morashá Kehilat Yaacov – ‘A Torá que Moisés nos deu é a herança (Morashá, em hebraico) da congregação de Jacob’. Eles não disseram ‘a herança da congregação de Yannai’, e sim, ‘a herança da congregação de Jacob’ ”.
Rabi Yannai compreendeu que não deveria ter menosprezado o convidado; a falta de conhecimento da Torá era resultado de ter sido privado de sua herança espiritual.
Esse relato do Midrash é imbuído de um profundo significado. A história de Rabi Yannai e seu convidado, ocorrida há quase dois milênios, é extremamente relevante para nossa geração. Ensina que até mesmo um homem que não tinha praticamente nenhum conhecimento sobre o Judaísmo, sabia que a Torá era sua herança e que ninguém tinha o direito de mantê-lo afastado da mesma.
De fato, a “herança da congregação de Jacob” – Morashá Kehilat Yaacov – pertence a todos os judeus, sem exceção. Nenhum indivíduo ou grupo pode reivindicar que a Torá é sua propriedade privada. A Torá não pertence apenas àqueles que são mais cuidadosos no cumprimento de seus mandamentos ou àqueles que moram na Terra de Israel; e nem mesmo aos que dedicam seu tempo a estudá-la. A Torá pertence a todo membro do Povo Judeu, mesmo àqueles que nem sabem o que representa. O fato de a Torá ser a “Herança da congregação de Jacob” significa que é um legado de D’us não apenas a nossos antepassados, mas também a nós e a todas as gerações futuras. Mesmo quem não possui nenhum conhecimento da Torá - como o convidado do Rabi Yannai - pode retornar e se reconectar, dizendo: “Estou retornando à propriedade dos meus antepassados”.
E como a Torá é patrimônio de todo o Povo de Israel, deve ser transmitida a todos os judeus, inclusive àqueles que nem sequer sabem que possuem essa herança espiritual de valor infinito. A tarefa de devolver esse legado perdido a seus donos constitui uma responsabilidade sagrada de importância incalculável.
Nesse novo ano que se inicia, a Revista Morashá reafirma seu compromisso de continuar a disseminar e a restaurar a herança eterna do Povo Judeu – Morashá Kehilat Yaacov – a seus legítimos herdeiros. Todos aqueles que contribuem a este projeto de alguma forma são parceiros nessa tarefa grande e sagrada.
Que o ano de 5780 seja repleto de bênçãos para todos nós!
Shaná Tová Umetuká – um ano bom e doce!
A cidade de David já ocasionou mudanças em Jerusalém. a recente descoberta da antiga estrada de peregrinação comprova, mais uma vez, o antiquíssimo vinculo dos judeus com Jerusalém . A cidade sagrada, capital de Eretz Yisrael, a Terra de Israel, constitui o ponto focal do Judaísmo, o local em que havia sido erguido o Grande Templo, destruído pelos romanos em 70 EC.
Justamente por ter sido italiano, é lícito acrescentar ao nome de Enzo Sereni o aposto de Homem da Renascença, tais eram suas múltiplas qualidades, virtudes e inteligência. Ele foi uma referência do sionismo italiano nos anos de1920 e nas décadas seguintes um devotado pioneiro, agente secreto e um dos pilares da comunidade judaica, o yshuv, na Terra de Israel no mandato britânico.
Esse foi o pior atentado terrorista contra a população civil judaica após o término da 2ª Guerra Mundial. Passados 25 anos de sua perpetração, faz-se imprescindível refletir sobre o ocorrido e suas implicações.
Israel fechou o ano de 2018 tendo recebido 4.1 milhões de turistas, 14% a mais do que no ano anterior, batendo seu próprio recorde pela segunda vez. O turismo não para de crescer, atraindo visitantes do mundo inteiro.
Em 2002, a Biblioteca Nacional de Israel, em Jerusalém, recebeu valioso material iconográfico do acervo que pertenceu ao artista Gyula Zilzer, incluindo documentos pessoais, fotografias, correspondência, obras literárias, desenhos e litografias. A seguir, um retrato do perfil deste artista judeu húngaro, que, de certa forma, previu a catástrofe que iria se abater sobre os judeus da Europa.
A festa de Sucot se inicia no 15o dia do mês judaico de Tishrei – cinco dias após Yom Kipur. Durante os sete dias dessa festa, habitamos em uma cabana chamada Sucá (daí o nome da festa), onde fazemos nossas refeições e executamos as demais atividades – como estudar a Torá e desfrutar da companhia da família e amigos–, algo que normalmente faríamos em casa. Durante a semana de Sucot, a Sucá passa a ser nosso lar – havendo, mesmo, quem tenha o costume de nela dormir.
O mês judaico de Tishrei é o mais importante do ano. É repleto de dias sagrados judaicos. Os primeiros dois dias do mês são Rosh Hashaná; o 10o, Yom Kipur. No dia 15, começamos a celebrar a festa de Sucot, de sete dias, seguida por Shemini Atzeret e Simchat Torá.
Neste ano, Yom Kipur se inicia na terça-feira, 8 de outubro, e termina na noite de QUARTA-FEIRA, 9 de outubro.
A história da Alemanha é longa e turbulenta e a vida dos judeus que lá viviam, difícil. Eram discriminados, alvo de perseguições e massacres, acusados de assassinato ritual, de envenenamento dos poços e assim por diante. Chegaram ao auge de sua posição na sociedade durante a República de Weimar, no século 20, mas nesse mesmo século ainda teriam que enfrentar seu pior pesadelo. Atualmente, cerca de 200 mil judeus vivem na Alemanha.
Assistir a um Festival Judaico de Cinema é uma aventura sem fim. Hoje podemos contar com diversos eventos desse tipo no mundo inteiro e, sem dúvida alguma, o da Hebraica de São Paulo atingiu, este ano, um de seus índices mais altos de excelência e bilheteria.
No coração de Jerusalém, entre a modernidade e a antiguidade, foi inaugurado em 2015 um museu para homenagear não judeus que ao longo das décadas não só salvaram nossos irmãos, mas também tiveram participação importante na criação de um Lar Nacional Judaico em Eretz Israel.
No final do século 19, os intelectuais árabes na então Palestina otomana e no resto do Império Otomano viam o empreendimento sionista sob uma luz positiva e como um projeto regional desejável. Em seus artigos, eles chegam a mostrar admiração pelos pioneiros judeus. Mas a Revolução dos Jovens Turcos de Istambul, de 1908, criou uma série de eventos que mudaram, irrevogavelmente, essa imagem sobre os novos imigrantes judeus.