O sétimo e último dia da festividade de Sucot é Hoshana Rabá - a “Grande Salvação”. É o dia final do Julgamento Divino, quando é determinado o destino do ano iniciado 20 dias antes. Hoshana Rabá – 210 dia do mês judaico de Tishrei – é o dia em que D’us finaliza o veredicto assinado em Rosh Hashaná e selado em Yom Kipur.

Ensina o Midrash que D’us disse a nosso patriarca Avraham: “Se a expiação não for concedida a seus filhos em Rosh Hashaná, Eu a darei em Yom Kipur. Se eles não a conseguirem em Yom Kipur, esta lhes será dada em Hoshana Rabá”.

O profeta Isaías, falando em nome de D’us, declara: “Eles me procuram dia (após) dia”. O Talmud de Jerusalém (Tratado Rosh Hashaná 4:8) explica que esses dois dias são Rosh Hashaná – o dia em que o julgamento Celestial se inicia – e Hoshana Rabá – o dia em que termina. O Zohar, obra fundamental da Cabalá, ensina que Hoshana Rabá é o dia em que o veredicto de Yom Kipur é finalmente selado e os pergaminhos contendo os decretos são entregues aos anjos que os distribuem. Consequentemente, Hoshana Rabá assume especial importância como um dia de oração e arrependimento.

Os comentaristas esclareceram da seguinte forma a metáfora de “anjos, pergaminhos e selos” empregada pelo Zohar para explicar o que ocorre em Hoshana Rabá. Poderemos melhor entender o Reino de D’us se compararmos seu procedimento com o de um governo humano. Quando um rei misericordioso emite um julgamento sobre seus súditos, ele busca formas de evitar puni-los. Eles podem ter violado a lei, podem ter-se revoltado contra seu regime, mas talvez haja circunstâncias atenuantes. Talvez os infratores sintam algum remorso, e isso seria uma garantia de que terão melhor comportamento no futuro, especialmente porque os erros passados lhes ensinaram lições que lhes ajudarão a construir um futuro melhor. Se o rei, ao examinar os autos do caso, encontrar razões para clemência, ele pode anular a acusação e declarar a inocência do réu. Mesmo em caso contrário, ainda há esperança: o réu pode ter testemunhas que se apresentem em sua defesa. É sensato que o rei postergue sua decisão: sempre há tempo para condenar e punir, ao passo que uma decisão apressada pode ser irrevogável. Portanto, o rei aguarda, paciente.

O tempo passa, e se ele acabar encontrando razões para clemência, emitirá sua decisão de absolvição. Ainda que haja muitas evidências contra o réu e o veredicto lhe seja desfavorável, o rei ainda assim adia sua sentença. Como o veredicto não entra em vigor até que seja inscrito, selado e entregue, existe a possibilidade de que o réu possa demonstrar que ele, que se opôs à vontade do rei, agora se tornou um servo leal. Por exemplo, suponhamos que o rei mande um mensageiro à casa do condenado e o mensageiro o encontre extremamente envolvido em servir ao rei, cumprindo, com devoção, suas leis. O mensageiro retorna e diz ao monarca: “Certamente ele era culpado, mas hoje é outro homem”. O rei concorda em anular o veredicto.

O Reino Celestial funciona de modo semelhante. A analogia não é precisa: D’us é onisciente e não necessita mensageiros para saber o que fazemos, dizemos ou pensamos. Contudo, apesar de sua imprecisão, a analogia ajuda porque transmite a ideia de que D’us não pune automática ou imediatamente. Primeiro assina, depois sela o destino, e só depois entrega Seus decretos. O Todo Poderoso dá ao ser humano tempo de mudar seu comportamento, possibilitando assim alterar seu destino. Em Rosh Hashaná, a Corte Celestial julga todas as pessoas. Os justos são julgados favoravelmente e aqueles que estão em falta têm até Yom Kipur para se arrepender. Se não o fizerem, o veredicto desfavorável é selado, mas ainda não é entregue. Isso só ocorre em Hoshana Rabá – o último dia da festa de Sucot – o dia quando os judeus se reúnem para orar, suplicar e cumprir mandamentos da Torá.

A festa de Sucot, que dura sete dias, é alegre – é chamada de Zman Simchatenu (época de nosso júbilo), mas é, contudo, uma oportunidade para que o Povo Judeu influencie os decretos Divinos assinados em Rosh Hashaná e selados em Yom Kipur. E Hoshana Rabá é a conclusão e culminação do período de Julgamento Celestial iniciado em Rosh Hashaná. Assim sendo, é um dia de importância espiritual extraordinária. É a oportunidade final para os judeus, individual e coletivamente, fornecerem amplas razões a D’us para anular quaisquer pergaminhos que contenham sentenças severas.

Dia do Salgueiro

Quando existia o Primeiro Templo Sagrado de Jerusalém, na festa de Sucot, os Cohanim (sacerdotes) costumavam colocar galhos de salgueiro, Aravot, ao redor do Altar, voltados sobre o mesmo. Os sacerdotes tocavam o Shofar, davam uma volta em torno do Altar, tendo nas mãos Arbaat Haminim – as Quatro Espécies de Sucot (Lulav, Etrog, Hadass e Aravá), e invocavam as súplicas “Ana, Hashem, Hoshia Na. Ana, Hashem, Hatzlicha Na” (Ó, D’us, traz-nos salvação. Ó, D’us, traz-nos sucesso). No último dia de Sucot, o dia de Hoshana Rabá, os Cohanim davam sete voltas em torno do Altar.

Com a queda do Templo Sagrado, esse serviço cessou, temporariamente. Após a construção do Segundo Templo, retomou-se o serviço, ampliando-o. Os profetas Haggai, Zecharia, e Malachi, que eram membros da Grande Assembleia, instituíram o costume de que em Hoshana Rabá, os judeus podiam cumprir esse mandamento mesmo fora do Templo.

Derrubado o Segundo Templo Sagrado, nossos Sábios decretaram que, como cada sinagoga e casa de estudo é um Mikdash Me’at – um Santuário em miniatura, os serviços que eram realizados no Templo, nos sete dias de Sucot, seriam realizados em todas as sinagogas. A partir de então, abria-se a Arca Sagrada e retiravam-se os rolos da Torá, que eram levados à Bimá – o pódio de onde se lê a Torá, na sinagoga.

Os homens da congregação, com as Quatro Espécies nas mãos, davam voltas em torno da Bimá, onde já estava a Torá, e oravam pedindo a ajuda Divina. O conceito de dar voltas ao redor de um rolo da Torá baseia-se em um ensinamento de um Sábio talmúdico, Rabi Chiya, que dizia que um representante da congregação segurando um rolo da Torá é equivalente ao próprio Altar do Templo Sagrado (Yalkut Tehilim, 730). Já no tempo de Rabi Saadia Gaon e do Rabi Chai Gaon, esse costume era muito difundido.

Maimônides (o Rambam) escreveu que todas as comunidades judaicas rodeavam a Bimá em cada dia de Sucot em comemoração aos dias em que tínhamos o Templo, e que, no sétimo dia dessa festa (Hoshana Rabá), batia-se no chão com um feixe de Aravá, assim como se fazia no Templo durante a época do Primeiro Reinado e em toda a Terra de Israel na época do Segundo Reinado.

As orações que recitamos durante as voltas em torno da Bimá são chamadas de Hoshanot, porque seu refrão constante – reminiscente do que era usado no Templo – é Hoshana, que significa “salva, por favor”. Os poetas judeus medievais, especialmente o Rabi Elazar HaKalir, compuseram várias orações belíssimas, em acróstico, para cada dia do serviço de Hoshanot, mas o tema central de todas é a súplica, constantemente repetida, “Hoshana!

O serviço das Hoshanot

Realizamos o serviço de Hoshanot durante os sete dias de Sucot (exceto no Shabat), como parte das orações matinais. Muitas comunidades o realizam logo após as preces de Hallel; outras a realizam após a leitura da Torá ou após a oração de Mussaf.

O serviço de Hoshanot se inicia com a retirada de um rolo da Torá da Arca Sagrada. Este é levado e colocado sobre a Bimá ou é carregado por um membro da congregação. Os outros homens presentes na sinagoga rodeiam a Bimá, portando as Arbaat Haminim. A razão para as voltas em torno da Torá é porque após a destruição do Templo, a Torá nos traz expiação como o Altar o fazia, no passado.

Antes de rodear a Bimá, onde está colocada a Torá, seguram-se as Quatro Espécies juntas, apertando-as contra o coração. O Chazan (cantor litúrgico) recita em voz alta as seguintes frases e a congregação repete em seguida: “Salva-nos, rogamos-Te: Em Teu nome, nosso D’us, salva-nos, rogamos-Te. “Salva-nos, rogamos-Te: Em Teu nome, nosso Criador, salva-nos, rogamos-Te. “Salva-nos, rogamos-Te: Em Teu nome, nosso Redentor, salva-nos, rogamos-Te. “Salva-nos, rogamos-Te: Em Teu nome, Tu que nos buscas, salva-nos, rogamos-Te”.

A seguir, circunda-se a Bimá, no sentido anti-horário, recitando a liturgia específica das Hoshanot para o respectivo dia de Sucot, que se encontra no livro de orações, o Sidur.

Depois de dar uma volta, termina-se de ler o restante das Hoshanot. Continua-se segurando as Arbaat Haminim até o momento em que o Chazan inicia o Kadish (algumas sinagogas o fazem até depois do Kadish).

Em Hoshana Rabá, sétimo dia de Sucot, dá-se sete voltas em torno da Bimá, como o faziam nossos antepassados no Templo, nesse dia. Durante as primeiras seis voltas, repetem-se as Hoshanot dos seis primeiros dias anteriores da festividade. Na sétima e última volta, recitam-se as preces adicionais de Hoshana Rabá.

Ao término das súplicas das Hoshanot, em Hoshana Rabá, quando os rolos da Torá já estão de volta na Arca Sagrada, o Chazan recita o Kadish. A seguir, há um costume antigo, também instituído pelos profetas Haggai, Zecharia e Malachi, e, como dissemos acima, encontrado nos escritos do Rambam, de se tomar os ramos de salgueiro, as Aravot, recitar um trecho especial e batê-las contra o chão. Segundo uma tradição cabalista, juntam-se os cinco ramos de Aravot para suavizar os “cinco rigores” celestiais. Esses ramos também são conhecidos como Hoshanot. É costume que todos – homens, mulheres e crianças – realizem esse ritual. Não se deve usar um feixe de salgueiro que já foi usado por outra pessoa; cada membro da família deve ter o seu próprio. Após usar o feixe, muitos têm o costume de jogá-lo acima da Arca Sagrada, o Aaron HaKodesh. Esse costume de bater com o feixe de cinco Aravot no chão tem grande significado místico.

Outros costumes de Hoshana Rabá

À luz da importância espiritual desse dia, muitas comunidades costumam permanecer acordadas na noite de Hoshana Rabá. Recitam todo o Livro de Deuteronômio – o quinto livro da Torá, que expõe os preceitos do amor e reverência a D’us. Após a meia-noite, recita-se todo o Livro dos Salmos. Em algumas congregações, é costume que o Gabai, o administrador da sinagoga, distribua maçãs aos congregantes, como símbolo de um bom ano para todos. Levadas para casa, as frutas são mergulhadas no mel e comidas na Sucá.

No dia de Hoshana Rabá, come-se uma refeição festiva na Sucá. Esse último dia de Sucot é a última ocasião em que se recita a bênção por comer na Sucá, já que o mandamento bíblico de morar nas cabanas dita que isso seja feito durante sete dias. No entanto, muitas comunidades que vivem fora da Terra de Israel continuam comendo na Sucá na festa que se segue imediatamente – Shemini Atzeret. No entanto, não dizem a bênção por estar comendo nas cabanas.

Aravá: elemento mais humilde das Quatro Espécies

Hoshana Rabá é conhecido como “o dia de bater o Aravá”. O auge dos serviços de Hoshanot éo bater do feixe de cinco Aravot no chão. Por que Hoshana Rabá – último diade Sucot, dia tão importante ao ponto de ser comparado a Yom Kipur – éassociado com o salgueiro, Aravá? Lembremo-nos que um dos principais mandamentos da festividade de Sucot se refere às Quatro Espécies. Cada uma destas simboliza um tipo diferente de judeu. O Lulav (a folhagem da palmeira) representa o erudito em Torá; Hadáss (o mirto), o judeu que pratica muitas ações boas; o Etrog (o citro), o judeu que estuda a Torá e pratica muitos atos de bondade, ao passo de que o Aravá (o salgueiro) representa o judeu que nem estuda muito a Torá nem cumpre muitos mandamentos. O Aravá, aparentemente, é o menos importante entre as quatro espécies; simboliza aquilo que um judeu não deve ser. Como, então, explicar que seja o protagonista de Hoshana Rabá, entre as demais? Por que tomamos o feixe de salgueiros e não um feixe das outras três espécies, como antídoto contra os rigores celestiais?

A razão para tal é que em sua simplicidade e humildade, o Aravá triunfa sobre as outras três espécies. Em muitos casos, a humildade a tudo supera. Nossos Sábios explicam que o maior obstáculo entre o homem e D’us é o nosso ego. O Aravá – por ser o menos importante das Quatro Espécies – simboliza a antítese do ego.

A Torá aponta que Moshé Rabenu, o maior líder e profeta judeu dentre todos, a maior alma que já veio ao mundo, foi o homem mais humilde que já existiu. Foi sua humildade – sua total falta de ego – o que lhe fez chegar a tão grandes elevações espirituais.

Em Hoshana Rabá, o feixe de Aravá tem um papel central porque simboliza a humildade, essência desse dia. D’us eleva aqueles que aperfeiçoam sua humildade pessoal. Em Hoshana Rabá – data em que os Cohanim rodeavam o Altar do Templo Sagrado sete vezes – o Aravá nos lembra o ensinamento de nossos Sábios: “Aquele que traz um sacrifício animal recebe recompensa por ter trazido um sacrifício animal. Aquele que traz um sacrifício de refeição (a oferenda de farinha) recebe recompensa por ter trazido um sacrifício de refeição. Mas quem é humilde é considerado como se tivesse trazido todos os sacrifícios, pois está escrito: “O verdadeiro sacrifício ao Eterno é o coração contrito; o Eterno jamais desprezará um coração angustiado e pleno de arrependimento” (Salmos, 51-19; Talmud, Sanhedrin 43b).

O judeu personificado pelo Aravá, o modesto e humilde salgueiro, em virtude de sua humildade e falta de ego, eleva-se espiritualmente cada vez mais alto. Hoshana Rabá, o Dia do Julgamento Final, ensina-nos que se pudermos dobrar nosso ego e aceitar o jugo Divino, poderemos influenciar a Corte Celestial a anular qualquer decreto negativo e nos abençoar com um ano bom e doce.

As Hoshanot e as sete Sefirot da Emoção

Um dos ensinamentos centrais da Cabalá diz respeito às Sefirot – energia Divina que D’us usa para criar e manter o Universo. As dez Sefirot – três intelectuais e sete emocionais – são as bases de toda a Criação. A alma humana contém todas elas.

As três relacionadas ao intelecto são Chochmá (Sabedoria), Biná (Compreensão) e Da’at (Conhecimento). As sete ligadas à emoção são Chessed (Bondade, Generosidade, Expansividade), Guevurá (Justiça, Disciplina, Restrição), Tiferet (Misericórdia, Beleza, Equilíbrio), Netzach (Vitória, Ambição, Eternidade), Hod (Glória, Humildade, Submissão), Yessod (Estrutura, Carisma, Conectividade) e Malchut (Realeza, Liderança, Supremacia).

Vimos no artigo “A Cabalá de Sucot” (Morashá,Edição 69 - setembro de 2010) que os sete dias da festa de Sucot correspondem às sete Sefirot da emoção. O primeiro dia da festa é associado à Sefiráde Chessed; o segundo dia, à de Guevurá; o terceiro, à de Tiferet, e assim por diante. Sucot – festa de nosso júbilo – é a época em que cada um de nós, judeus, refina os poderes emocionais de sua alma: torna-se mais generoso (Chessed); mais disciplinado (Guevurá); mais equilibrado (Tiferet); mais determinado (Netzach); mais humilde (Hod); mais inteligente emocionalmente (Yessod) e mais nobre (Malchut).

Em cada dia de Sucot (excetuando-se o Shabat), enquanto damos voltas em torno da Bimá e recitamos as orações de Hoshanot, mencionamos, explícita ou implicitamente, uma Sefirá da emoção. Em Hoshana Rabá, último dos sete dias deSucot, damos sete voltas: nas seis primeiras, repetimos as passagens recitadas nos seis primeiros dias da festa – que correspondem às seis primeiras Sefirot emocionais. Então rodeamos a Bimá uma sétima vez e recitamos as passagens referentes a Hoshana Rabá, cujo tema é a sétima e última delas – a Sefirá de Malchut.

A Cabalá ensina queesta Sefirá de Malchut absorve e incluias outras seis Sefirot da emoção, pondo-as, então, em ação. Em outras palavras, Malchut é a materialização dos planos teóricos. É esta Sefirá que absorve e canaliza para o mundo as demais: Chessed, Guevurá, Tiferet, Netzach, Hod e Yessod.

Hoshana Rabá, portanto, é o sétimo dia e a somatória dos seis dias anteriores de Sucot. Simboliza a perfeição dos sete atributos emocionais da alma humana. A Torá espera que até Hoshana Rabá tenhamos aperfeiçoado nossa habilidade de usar nossas sete Sefirot emocionais.

Sabemos perfeitamente que a maioria de nossos erros e transgressões na vida são decorrentes de algum problema emocional. Para viver sábia e produtivamente, precisamos aprender quando dar e quando refrear, quando ser contundente e quando ser submisso, como relacionar-nos com os demais e como influenciá-los. Refinando nossas qualidades emocionais, podemos viver uma vida melhor. O homem geralmente sofre e erra porque sua mente e seu coração estão em perene guerra entre si.

Ao aperfeiçoar nossas Sefirot emocionais, podemos alinhar nossas qualidades intelectuais e emocionais e, assim, viver uma vida de paz interna, integridade, propósito, virtude e bondade.

Devemos celebrar Sucot e, particularmente, Hoshana Rabá – ponto alto dessa festa de sete dias – com a conscientização de que apesar de ser uma época de júbilo, é também uma época de auto aperfeiçoamento, para que o período de Julgamento Divino, iniciado em Rosh Hashaná, somente traga decretos Celestiais positivos. No último dia do Julgamento, o dia da “Grande Salvação”, nós, o Povo Judeu, temos a oportunidade de transmitir a D’us que além de ter expiado nossos pecados em Yom Kipur, também refinamos nossa alma e modificamos o que estava errado, e que nossas ações futuras serão melhores do que as passadas.

Hoshana Rabá representa o ponto culminante de todas as nossas preces e empenho espiritual, iniciados em Rosh Hashaná. Por essa razão, é o dia final do Julgamento Divino. Nesse dia, devemos concentrar-nos na Sefiráde Malchut, tendo em mente que a mesma contém as outras seis Sefirot da emoção, sendo o veículo que permite a cada um de nós fazer mudanças positivas e permanentes neste nosso mundo.

Curiosidade:

No dia 1o de outubro de 1946, após 216 sessões no tribunal, o Tribunal Militar Internacional de Nuremberg proferiu seus veredictos sentenciando os líderes do Partido Nazista à morte pela forca. A data da execução (16 de outubro de 1946) caiu em Hoshana Rabá, (21 de Tishrei) – o dia em que D’us sela os veredictos de Rosh Hashaná para o ano seguinte.

Bibliografia
Rabi Scherman, Nosson, Hoshanos
– The Hoshana Prayers,
The Artscroll Mesorah Series
Adilman, Binyomin, The High Humble Willow - Hoshana Rabbah – www.chabad.org