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Estes momentos que antecedem as Grandes Festas são uma época de reflexão e, por conseguinte, estamos mais conscientes do tempo, em si. Ao pedir que sejamos confirmados para mais um ano de vida, é inevitável fazer um balanço do ano que passou. Teremos usado bem o tempo? Qual foi nossa contribuição ao próximo? E à comunidade? O que fizemos com nossa vida, a mais preciosa das dádivas Divinas?
O conceito de tempo nasceu com os antigos hebreus. Outros povos da Antigüidade, apesar de terem aprendido a medi-lo, acreditavam que o tempo era um contínuo ir e vir, em círculos, e que tudo o que viesse a suceder no futuro era uma repetição do passado. Foi na antiga Israel que o conceito de tempo mudou para incluir a idéia de progresso, de que o amanhã não precisa, necessariamente, ser igual a hoje ou a ontem. É também nos primeiros capítulos da Bíblia que o homem surge como o único ser com liberdade de escolher os próprios caminhos. Em vários aspectos, a idéia do "Livre Arbítrio" deveria ser uma verdade auto-evidente - indispensável não apenas a qualquer religião, mas também a qualquer visão de mundo que considere o ser humano responsável por seus atos.
Perguntamo-nos: como estes dois conceitos interligados, tempo e livre-arbítrio, nos permitem enxergar um amanhã melhor do que o ontem? Isto se deve à própria idéia central do Ano Novo Judaico, que é a busca pela Teshuvá. Mais do que uma palavra, é um conceito, que geralmente traduzimos por arrependimento mas que, na realidade, significa voltar, mudar de direção, ou seja, admitir os erros e se comprometer a agir de modo diferente dali em diante. Isto nos permite pensar de forma diferente acerca do tempo: como sendo o palco para a mudança, o local onde podemos causar a diferença - para nós mesmos e para os outros.
Yom Kipur, cujas horas nos levam ao mais profundo de nosso íntimo, representa nada mais do que uma ínfima fração do ano. Mas é uma oportunidade única - pois, recolhidos em introspecção, longe do nosso dia-a-dia, podemos refletir sobre nossa vida. É certo que tudo aquilo que fazemos exige tempo, mas há certas decisões que têm o poder de mudar toda uma vida - e, no entanto, levam apenas alguns segundos para serem tomadas.
"Há aqueles para quem a conquista de seu mundo leva muitos anos", ensina o Talmud, pois o constroem passo a passo, com as ferramentas convencionais da conquista. Mas, há, também, aqueles que o conquistam em "um simples instante" - em um piscar de olhos, incontável em termos de tempo, mas que molda o futuro e redefine completamente o passado.
A Congregação Beneficente Sefaradi Paulista comemora neste Rosh Hashaná 40 anos desde a inauguração de sua primeira sede, a Sinagoga Beit Yaacov da rua Bela Cintra, em São Paulo. A equipe de Morashá aproveita a entrada do novo ano judaico para parabenizar todos aqueles que ajudaram esta entidade a crescer e florescer, ao longo de todos esses anos, fazendo diferença na vida da comunidade, mantendo vivas as leis e tradições judaicas e transmitindo-as para as próximas gerações.
E a todos os leitores e seus familiares, um ano de saúde e de realizações. Que D'us renove os nossos dias e nos confirme para um ano de paz. Shaná Tová!
Estes momentos que antecedem as Grandes Festas são uma época de reflexão e, por conseguinte, estamos mais conscientes do tempo, em si. Ao pedir que sejamos confirmados para mais um ano de vida, é inevitável fazer um balanço do ano que passou. Teremos usado bem o tempo? Qual foi nossa contribuição ao próximo? E à comunidade? O que fizemos com nossa vida, a mais preciosa das dádivas Divinas?
O conceito de tempo nasceu com os antigos hebreus. Outros povos da Antigüidade, apesar de terem aprendido a medi-lo, acreditavam que o tempo era um contínuo ir e vir, em círculos, e que tudo o que viesse a suceder no futuro era uma repetição do passado. Foi na antiga Israel que o conceito de tempo mudou para incluir a idéia de progresso, de que o amanhã não precisa, necessariamente, ser igual a hoje ou a ontem. É também nos primeiros capítulos da Bíblia que o homem surge como o único ser com liberdade de escolher os próprios caminhos. Em vários aspectos, a idéia do "Livre Arbítrio" deveria ser uma verdade auto-evidente - indispensável não apenas a qualquer religião, mas também a qualquer visão de mundo que considere o ser humano responsável por seus atos.
Perguntamo-nos: como estes dois conceitos interligados, tempo e livre-arbítrio, nos permitem enxergar um amanhã melhor do que o ontem? Isto se deve à própria idéia central do Ano Novo Judaico, que é a busca pela Teshuvá. Mais do que uma palavra, é um conceito, que geralmente traduzimos por arrependimento mas que, na realidade, significa voltar, mudar de direção, ou seja, admitir os erros e se comprometer a agir de modo diferente dali em diante. Isto nos permite pensar de forma diferente acerca do tempo: como sendo o palco para a mudança, o local onde podemos causar a diferença - para nós mesmos e para os outros.
Yom Kipur, cujas horas nos levam ao mais profundo de nosso íntimo, representa nada mais do que uma ínfima fração do ano. Mas é uma oportunidade única - pois, recolhidos em introspecção, longe do nosso dia-a-dia, podemos refletir sobre nossa vida. É certo que tudo aquilo que fazemos exige tempo, mas há certas decisões que têm o poder de mudar toda uma vida - e, no entanto, levam apenas alguns segundos para serem tomadas.
"Há aqueles para quem a conquista de seu mundo leva muitos anos", ensina o Talmud, pois o constroem passo a passo, com as ferramentas convencionais da conquista. Mas, há, também, aqueles que o conquistam em "um simples instante" - em um piscar de olhos, incontável em termos de tempo, mas que molda o futuro e redefine completamente o passado.
A Congregação Beneficente Sefaradi Paulista comemora neste Rosh Hashaná 40 anos desde a inauguração de sua primeira sede, a Sinagoga Beit Yaacov da rua Bela Cintra, em São Paulo. A equipe de Morashá aproveita a entrada do novo ano judaico para parabenizar todos aqueles que ajudaram esta entidade a crescer e florescer, ao longo de todos esses anos, fazendo diferença na vida da comunidade, mantendo vivas as leis e tradições judaicas e transmitindo-as para as próximas gerações.
E a todos os leitores e seus familiares, um ano de saúde e de realizações. Que D'us renove os nossos dias e nos confirme para um ano de paz. Shaná Tová!
Um total de sete mil cartões de Rosh Hashaná e mensagens de boas festas ilustram a mais recente obra dos israelenses Yuval Danieli, Muky Tsur e Atara Eitan, intitulada Bashaná Haba'á: Shanot Tovot Min Hakibutz - 'no Próximo ano: cartões de boas festas dos kibutzim'. Como o próprio nome diz, é uma coletânea de cartões criados pelos moradores dos kibutzim para lembrar a passagem das grandes festas.
A maior parte das nações sob jugo nazista ora agiu passivamente, ora colaborou ativamente para mandar seis milhões de judeus para os campos de extermínio. No entanto, mesmo no meio da loucura de uma guerra, há momentos de esperança e luz. Um desses momentos aconteceu em 1943.
Os 23 judeus, em sua maioria de origem espanhola ou portuguesa, chegados em 1654 a Nova Amsterdã após uma série de peripécias, foram os precursores da primeira comunidade judaica na América do Norte.Chamada de Shearith Israel, a congregação que fundaram é, até hoje, uma das mais ativas e tradicionais da cidade de Nova York e mesmo dos Estados Unidos.
O ano de 2004 marca os 350 anos de imigração judaica para os Estados Unidos, a partir da chegada de 23 judeus a Nova Amsterdã, pouco antes de Rosh Hashaná, em setembro de 1654. Eles não foram os primeiros judeus a se instalar na área, mas foram os primeiros que vieram com o objetivo definido de fincar raízes e formar uma comunidade.
A Neilá é o serviço final de Yom Kipur. Recitada em todas as sinagogas quando o sol começa a se pôr, é a oração que conclui a liturgia do dia do Perdão Divino, o dia mais sagrado do calendário judaico.
'E tomareis para vós, no primeiro dia, o fruto da árvore formosa- etrog, palmas de palmeira, ramos de murta e de salgueiro das ribeiras, e vos alegrareis diante do Eterno, vosso D'us, durante sete dias'(Levítico, 23:40).
'Qualquer que seja o resultado das eleições em novembro, no dia 20 de janeiro do próximo ano, Israel terá um amigo no Salão Oval da Casa Branca'.Tal previsão sobre o futuro presidente norte-americano partiu do senador democrata Joseph Lieberman, que, com esta frase, reconhece que o adversário George W. Bush se notabilizou como aliado ferrenho do Estado judeu. Lieberman busca também jogar luzes sobre as credenciais do "correligionário" e candidato John Kerry, mobilizado em se apresentar como um aliado importante de Israel.
Muito nos comoveu o artigo sobre os judeus e o Holocausto em Atenas, publicado na edição 45 de Morashá. Minha mãe, Sara Menache, natural de Salonica, atualmente com 88 anos, ainda se lembra do dia em que os poucos judeus que viviam em Atenas foram deportados pelos alemães para os campos de concentração.
O homem é uma combinação de dois elementos diversos: corpo e alma. A alma é a verdadeira razão de nossa existência.
Miami, Los Angeles e Nova York são as três cidades dos Estados Unidos para onde aflui o maior número de judeus, tanto como turistas quanto como imigrantes. Pittsburgh, na Pensilvânia, por outro lado, nunca deu provas de ser um destino importante para os israelenses e o hebraico certamente não é a língua franca de judeus lá enraizados. Por isso, Eric Blaustein afiou seus ouvidos, em setembro de 2000, véspera de Rosh Hashaná, quando ouviu o hebraico, perto de sua sinagoga, em Monte Líbano, um subúrbio de Pittsburgh.
A casa da rua Garibaldi é a narrativa da operação que levou, em 1960, à captura do criminoso nazista Adolph Eichmann, então refugiado na Argentina, e o seu traslado para Israel. Foi escrita pelo coordenador desta missão, Isser Harel, então chefe do serviço secreto israelense, o Mossad.
As dispersões dos judeus por diferenciados espaços geográficos produziram um povo que, embora identificado pela fé e tradições religiosas - (interiorizadas antes das diásporas e preservadas nas terras onde se instalaram) -, apresenta-se hoje com valores, costumes e idiomas diferenciados.No conjunto, a maioria é constituída pelos asquenazis que se identificam, em geral pelo iídiche, seguidos pelos sefaradis que falam o ladino e, os judeus orientais o árabe.
'Sou Modigliani, judeu'. É assim que o pintor italiano se apresentava. Orgulhava-se de sua herança cultural e, apesar de não ser praticante, jamais negou a identidade judaica. tornou-se símbolo de pintor boêmio criando-se, após sua morte um verdadeiro mito em torno de sua vida, trágica e curta.
Todas as listas, a propósito de quaisquer assuntos, nas quais se pretenda apontar os dez melhores de algum setor, são passíveis de contestações. É simplesmente impossível obter unanimidade ou consenso. O mesmo se aplica a esta lista, destinada a apontar os dez melhores filmes com temática judaica, realizados desde o advento do cinema falado.
A Congregação Beneficente Sefaradi Paulista comemora no próximo Rosh Hashaná 5765, 40 anos da inauguração de sua primeira sinagoga, na Rua Bela Cintra.
Discípulo e sucessor de Eliahu Hanavi, Elisha serviu seu povo por 60 anos, tendo realizado mais milagres do que qualquer outro profeta e o dobro dos realizados por seu grande mestre. Ele teria realizado dezesseis; Eliahu, apenas oito. Diz o Zohar que "Elisha teve méritos, neste mundo, não igualados por nenhum outro profeta - exceto Moisés".