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ED. Nº 26 - dezembro/1999
Ano após ano, ao chegar a época de Chanucá, em cada lar judaico acendem-se velas para celebrar eventos e milagres ocorridos há mais de 2.200 anos na Terra de Israel. A luz das velas nos fazem recordar a histórica vitória dos macabeus sobre o poderoso império sírio. Foi um tempo em que a ordem natural das coisas foi desafiada e vencida: o naturalmente esperado foi subjugado pelo inesperado, extraordinário, espiritual. As leis da natureza e da lógica foram vencidas e o inimaginável aconteceu. Um pequeno grupo de judeus faz retroceder o poderoso exército inimigo e uma reduzida quantidade de óleo se tornou a fonte de luz que fez arder as chamas da Menorá do Templo Sagrado, durante oito dias consecutivos. Mas ainda o judaísmo e a vida judaica que pareciam fadados a perecer diante da avassaladora influência da cultura grega sobreviveram.
Mas Chanucá não é apenas uma história de milagres. É principalmente uma grande lição de fé e esperança, pois milagres só ocorrem quando há quem acredite que com a ajuda Divina o impossível pode acontecer.
Às vezes, o medo e a insegurança provocados pelo mundo conturbado à nossa volta parecem tomar conta de nossas vidas. Abalam nossa fé, nossa esperança. Cabe-nos não permitir que isto aconteça. Nossos sábios contam que Chanucá é uma época especial porque durante os oito dias da festa as luzes espirituais criadas naqueles dias estão, mais uma vez, disponíveis para cada um de nós para nos reconfortar e ajudar.
Dentro deste espírito, Morashá escolheu para esta edição artigos que relatam milagres e que falam de fé e esperança: a força de vontade do profeta Daniel e seus jovens amigos; Purim os judeus foi mais uma vez salvo da destruição; heróica saga de 23 judeus que, no século XVII, partindo de Recife por medo de que as garras da Inquisição os alcançassem, chegaram às terras do Norte e fundaram o que hoje é Nova York. Na época da Segunda Guerra, verdadeiros milagres permitiram que algum judeu conseguisse se salvar da fúria nazista. É o caso de uma história, pungente e verídica, ocorrida em Chanucá e da epopéia de um jovem inexperiente de nome Varian Fry que armado de coragem e fé conseguiu salvar da morte certa milhares de intelectuais judeus presos na Europa nazista.
A equipe de Morashá e todos seus colaboradores fazem votos de que as luzes da esperança e da continuidade judaica brilhem por todo o sempre.
Chanucá Sameach.
Ano após ano, ao chegar a época de Chanucá, em cada lar judaico acendem-se velas para celebrar eventos e milagres ocorridos há mais de 2.200 anos na Terra de Israel. A luz das velas nos fazem recordar a histórica vitória dos macabeus sobre o poderoso império sírio. Foi um tempo em que a ordem natural das coisas foi desafiada e vencida: o naturalmente esperado foi subjugado pelo inesperado, extraordinário, espiritual. As leis da natureza e da lógica foram vencidas e o inimaginável aconteceu. Um pequeno grupo de judeus faz retroceder o poderoso exército inimigo e uma reduzida quantidade de óleo se tornou a fonte de luz que fez arder as chamas da Menorá do Templo Sagrado, durante oito dias consecutivos. Mas ainda o judaísmo e a vida judaica que pareciam fadados a perecer diante da avassaladora influência da cultura grega sobreviveram.
Mas Chanucá não é apenas uma história de milagres. É principalmente uma grande lição de fé e esperança, pois milagres só ocorrem quando há quem acredite que com a ajuda Divina o impossível pode acontecer.
Às vezes, o medo e a insegurança provocados pelo mundo conturbado à nossa volta parecem tomar conta de nossas vidas. Abalam nossa fé, nossa esperança. Cabe-nos não permitir que isto aconteça. Nossos sábios contam que Chanucá é uma época especial porque durante os oito dias da festa as luzes espirituais criadas naqueles dias estão, mais uma vez, disponíveis para cada um de nós para nos reconfortar e ajudar.
Dentro deste espírito, Morashá escolheu para esta edição artigos que relatam milagres e que falam de fé e esperança: a força de vontade do profeta Daniel e seus jovens amigos; Purim os judeus foi mais uma vez salvo da destruição; heróica saga de 23 judeus que, no século XVII, partindo de Recife por medo de que as garras da Inquisição os alcançassem, chegaram às terras do Norte e fundaram o que hoje é Nova York. Na época da Segunda Guerra, verdadeiros milagres permitiram que algum judeu conseguisse se salvar da fúria nazista. É o caso de uma história, pungente e verídica, ocorrida em Chanucá e da epopéia de um jovem inexperiente de nome Varian Fry que armado de coragem e fé conseguiu salvar da morte certa milhares de intelectuais judeus presos na Europa nazista.
A equipe de Morashá e todos seus colaboradores fazem votos de que as luzes da esperança e da continuidade judaica brilhem por todo o sempre.
Chanucá Sameach.
A palavra tmurá em hebraico significa mudança. A raiz do termo é muito similar a de trumá, que significa contribuição ou doação.
Varian Fry organizou em Marselha, no verão de 1940, uma rede clandestina de fuga conseguindo salvar das mãos nazistas personalidades como Marc Chagall, Hannah Arendt, Marcel Duchamp, Jacques Lipchitz, Wilfredo Lam, Max Ernst e André Breton.
Baseado nas anotações que fez durante sua viagem da Espanha à Terra Santa, no período de 1159 ou 1163 até 1173 – não há informações exatas sobre a data – o trabalho foi escrito originalmente em hebraico e, posteriormente, traduzido ao latim.
Seu reconhecimento como símbolo exclusivamente judaico é um fato relativamente recente já que, na Antigüidade e mesmo durante a Idade Média, várias civilizações além da nossa usavam o hexagrama como símbolo místico ou puramente decorativo.
Mas não é apenas através do calendário e das festividades e suas simbologias que o judaísmo expressa sua relação com a natureza. Na verdade, a atitude para com a natureza expressa, hoje mais que nunca, um critério pelo qual a sociedade deve ser julgada.
Apesar do relato histórico da vida do povo judeu apresentar um sentido tão cósmico, sua continuidade cultural-religiosa de três a quatro mil anos talvez seja a mais extensa que qualquer grupo étnico-religioso tenha alcançado.
Era 25 de dezembro de 1938 – um dia de celebrações ao redor do mundo. Para muitos era Natal, para outros, Chanucá, a Festa dos Milagres, a Festa das Luzes.
Genial, foi mal compreendido por seus contemporâneos. Buscava resgatar a espontaneidade e a criatividade, sufocadas pelas instituições.
Annie Nathan nasceu em 19 de fevereiro de 1867 no seio de uma das mais antigas e tradicionais famílias sefaraditas de Nova York e que era profundamente envolvida na vida comercial e cultural da cidade desde a Revolução Americana. Annie era prima de Emma Lazarus, a poetisa americana cujo poema foi gravado no pedestal da Estátua da Liberdade.
A gema correspondente ao mês de Kislêv, o nono mês, é a ametista, chamada “achlamá”, em hebraico. Achlamá vem da raiz etimológica hebraica “chalam”, que significa “saúde” (física e mental) e “cura” [vide Isaías 32:16].
Lendas locais identificam a cidade de Bukhara, na República do Uzbequistão, como a bíblica Hator, e contam, inclusive, que inúmeros líderes tribais afegãos são descendentes das Dez Tribos Perdidas de Israel e de uma das esposas do rei Saul.
Quando as bombas começaram a cair, restavam naquele longínquo país da Ásia Central apenas dois judeus, moradores na capital, Cabul, e últimos representantes de uma coletividade que chegou a contabilizar 40 mil pessoas no final do século 19.
O Baal Shem Tov, fundador do movimento chassídico e mestre da Cabalá, ensinava que nas questões sobre a Torá, um nome é tudo. Basta decifrar o nome de uma pessoa, de um objeto ou de um evento e a essência do mesmo estará desvendada.
A festa de Chanucá inicia-se no dia 25 de Kislev, este ano, em 29 de novembro, indo até 2 de Tevet, 6 de dezembro.