O século XX foi um período de grande sofrimento para os judeus húngaros. Foram a última grande comunidade a ser deportada e exterminada pela Solução Final de Hitler. No final da guerra, quem conseguiu sobreviver, por pura obra do destino, acreditava que o pesadelo chegara ao fim.

O século XX foi um período de grande sofrimento para os judeus húngaros. Foram a última grande comunidade a ser deportada e exterminada pela Solução Final de Hitler. No final da guerra, quem conseguiu sobreviver, por pura obra do destino, acreditava que o pesadelo chegara ao fim. no entanto, sobre eles se fechou a Cortina de Ferro, por outras tantas décadas. Hoje são a maior comunidade judaica da Europa Central.

Na aurora do novo século, a comunidade judaica da Hungria ainda vivia a ilusão de um futuro tranqüilo e próspero, a despeito dos sinais de que o anti-semitismo tomava proporções perigosas. Viviam um processo célere e cada vez mais intenso de assimilação e aculturação, participando ativamente da vida sócio-econômica e cultural da nação. Esse crescente envolvimento desagradava intensamente as elites magiares. Theodor Herzl, nascido em Budapeste, ciente do anti-semitismo latente no país, já em 1903 expressava sua preocupação: "A mão do destino também se fechará sobre o judaísmo húngaro. Quanto mais tarde isto acontecer e quanto mais forte a comunidade se tornar, mais cruel e mais duro será o golpe, que será desferido com monstruosa selvageria. Não haverá escapatória". Mas, como nos mostrou a história, lamentavelmente, suas palavras não foram levadas a sério.

Na 1ª Guerra Mundial, como parte do Império Austro-húngaro, a Hungria estivera do lado das derrotadas Potências Centrais. A guerra teve profundas conseqüências políticas e econômicas; enormes extensões territoriais mudaram de nome e bandeira. A Hungria foi o país mais prejudicado nos tratados de paz, perdendo 66% de seu território e mais de metade de sua população. As minorias étnicas não-magiares das províncias periféricas passaram a fazer parte dos países recém-criados. Conseqüentemente, houve uma séria queda no número de judeus sob soberania húngara, indo de 850 mil, em 1910, para 437 mil, em 1920. Em sua maioria, viviam na Grande Budapeste.

Durante a guerra, foi significativa a presença de jovens judeus nas Forças Armadas, tendo um judeu sido indicado para o Ministério da Guerra. Esses fatos, no entanto, não amenizaram o latente ressentimento popular antijudaico. Com o final da guerra, o Império Austro-húngaro se desmoronou e uma extrema direita nacionalista, oriunda da nobreza, tomou o poder. Esta facção rancorosa, revoltada com o desfecho da guerra, buscava um bode expiatório. A escolha era fácil, pois já estava 'pronta'. A comunidade judaica, no entanto, tão integrada na sociedade húngara, não quis acreditar que pudesse ser atingida.

O período entre as duas guerras

Em novembro de 1918, a Hungria foi proclamada república independente. Mas, meses depois, em 1919, era deposta a coalizão governamental, assumindo, em seu lugar, a extrema esquerda comunista, liderada por Bela Kun. Entre as lideranças do movimento, figuravam inúmeros judeus, inclusive o próprio Kun. Desencadeia-se uma onda de "terror vermelho" e, após cinco meses de violência, o governo é derrubado por uma coalizão conservadora nacionalista. De imediato instala-se no país um regime autoritário, assumindo o governo o almirante Miklos Horthy, que ficaria 24 anos à frente do país. No mesmo momento, os comunistas e os judeus se tornam alvo do "terror branco". Três mil judeus foram mortos e, assaltados pelo pânico, cerca de sete mil optaram pelo batismo ao catolicismo.

O aprofundamento da crise econômica, somado ao temor de uma revolução socialista, acirra o anti-semitismo. Logo surgiram sinais concretos do pesadelo que aguardava os judeus em futuro próximo, na Hungria. A maioria dos membros do Parlamento, declaradamente fascista, tinha uma obsessão comum: solucionar a "Questão Judaica". Já em 1920 foi aprovada uma lei que limitava a apenas 6% o número de estudantes de origem judaica nas universidades. Essa legislação somente seria suspensa oito anos depois. Para os judeus, a lua-de-mel iniciada em 1867 chegara ao fim. Até mesmo entre os setores mais moderados da sociedade magiar o desejo era unânime: fazer os judeus deixarem o país.

O movimento contra-revolucionário que levou o almirante Horthy ao poder defendia uma ideologia cristã e se opunha abertamente ao liberalismo, à democracia, ao secularismo e à influência judaica. A elite dividia-se entre um grupo que favorecia os antigos valores conservadores e outro com inclinações fascistas; entre anti-semitas moderados e outros radicais. Na política externa, as prioridades eram recuperar os territórios perdidos em decorrência da 1ª Guerra e voltar a ter soberania sobre os cerca de três milhões de magiares que viviam sob domínio estrangeiro. Horthy sabia que para atingir seus objetivos precisava do apoio da Alemanha de Hitler. E, se para tanto se fizessem necessárias drásticas medidas antijudaicas, isso não seria obstáculo. Afinal, a "Questão Judaica" já estava na pauta de seu governo desde 1920. Pressionada, assim, pelos radicais, a Hungria aproximou-se cada vez mais do Reich alemão e da política que empreendia.

Como ocorreu em outros países, os governantes húngaros contaram com o apoio implícito e explicito da população. Na verdade, um anti-semitismo latente, mas endêmico, fazia parte da história do país. Em 1938, foi aprovada a lei que restringia a menos de 20% a participação judaica nas profissões liberais, cargos administrativos e no comércio. Reagindo a tais medidas, cerca de cinco mil judeus se converteram ao cristianismo, acreditando que dessa forma estariam a salvo. No ano seguinte, uma lei limitou a 5% a presença judaica na economia. Como conseqüência direta das duas leis, cerca de 250 mil judeus perderam sua fonte de renda. Na tentativa de combater a perda de poder aquisitivo e a crescente pobreza, a comunidade judaica de Budapeste organizou uma série de programas assistenciais. Era naquela região, chamada de Grande Budapeste, que se concentrava mais de 50% da população judaica do país, que para lá se transferira no período entre as duas guerras mundiais.

Já em 1940 o governo húngaro implantava trabalhos forçados para todos os judeus do sexo masculino, que, organizados em batalhões, eram destacados para projetos de construção. As condições desumanas a que os submeteram provocaram a morte de, no mínimo, 27 mil deles. Finalmente, em 1940, a Hungria formalizou sua união aos países do Eixo (Alemanha, Itália e Japão), participando ao lado das tropas alemãs da invasão da Iugoslávia, em abril de 1941, e da então União Soviética, em junho do mesmo ano. De pronto a recompensa foi entregue a Horthy. A Hungria anexou parte da Eslováquia, da Transilvânia, da Iugoslávia e da região chamada Rutênia-sob-os-Cárpatos. Com toda essa troca de fronteiras e soberanias, o número de judeus sob jugo húngaro eleva-se para 800 mil.

No mesmo ano são promulgadas novas leis contra os judeus, nos moldes das Leis de Nuremberg. Proíbem-se casamentos mistos e altera-se a definição de "judeu". O caráter racial é ressaltado e cerca de cem mil convertidos ao cristianismo voltam a ser identificados como "judeus". Em 1941 ocorre o primeiro massacre: 20 mil judeus que não tinham como comprovar a cidadania húngara e que, em sua maioria, viviam na Rutênia, foram levados para Kamenets-Podolski, na Ucrânia, sendo 16 mil assassinados pelas tropas das SS.

No entanto, quando os nazistas pressionaram o governo para colocar todos os judeus sob custódia alemã, Horthy se recusou a confiná-los e deportá-los. Pragmático, com o revés sofrido pelas tropas alemãs e húngaras em Estalingrado, já vislumbrava que a Alemanha talvez perdesse a guerra. Assim, começa a negociar um armistício com os aliados. Nesse processo de aproximação com os inimigos do Reich estava implícita, também, uma mudança na política em relação aos judeus. A partir de então se torna crucial a atuação de diplomatas para salvar os milhares de judeus húngaros.

Esforços pela salvação

Em meados de 1944, a máquina mortífera alemã já tinha aniquilado grande parte da população judaica da Europa. A maior comunidade ainda não destruída era a da Hungria, com cerca de 800 mil membros. Enquanto Eichmann entrava em Budapeste e se preparava para abocanhar os judeus húngaros, no cenário internacional esboçavam-se os esforços iniciais para tentar ajudá-los.

Foi fundamental nesse sentido a criação, em 1942, da Comissão de Refugiados de Guerra (WRB), por determinação do presidente americano Franklin Roosevelt. Em março de 1944, a WRB solicitou auxílio à Cruz Vermelha Internacional, fazendo o mesmo apelo às missões diplomáticas de países neutros que ainda permaneciam na Hungria. Entre estas, os representantes do Vaticano, Suíça, Espanha, Portugal, Turquia e Suécia. Na verdade, a delegação sueca chefiada pelo cônsul Lars Berg1 já vinha trabalhando com esse fim em parceria com Valdemar Langlet, da Cruz Vermelha húngara, emitindo passaportes para os judeus de Budapeste, como forma de impedir sua deportação. Formou-se, então, um grupo de planejamento estratégico, que contava com a participação de judeus suecos e integrantes da sociedade local. Raoul Wallenberg fazia parte do grupo. Em junho de 1944 foi indicado secretário da Delegação sueca e, apesar de sua pouca experiência diplomática, contava com grande coragem e determinação pessoal. Segundo fontes húngaras, durante os seis meses que permaneceu na capital, Wallenberg foi responsável pela sobrevivência de 100 mil judeus, emitindo passaportes, ajudando os prisioneiros a escapar dos trens da morte ou distribuindo alimentos e medicamentos.

Além de Wallenberg, participaram ativamente no trabalho de salvamento outros diplomatas: os suecos Carl Ivan Danielson e Per Anger, o suíço Charles Lutz, o embaixador espanhol Don Angel Sanz-Briz, o Núncio Apostólico Angelo Rotta, o suposto cônsul espanhol Giorgio (Jorge) Perlasca, (na verdade, um italiano anti-nazista), o representante da Cruz Vermelha Internacional, Frederich Böhrn. Verdadeiros "faróis" em meio à imensa escuridão reinante, eram pessoas corajosas e sobretudo humanas, que puseram seus cargos e sua influência a serviço da salvação dos judeus. O Memorial do Holocausto Yad Vashem, de Israel, incluiu estes diplomatas no grupo seleto dos "Justos entre as Nações".

A Haganá, precursora do Exército de Israel, também estava envolvida na luta para salvar os judeus húngaros. Organizou missões de pára-quedistas para facilitar a infiltração no país. Infelizmente, nem sempre tais ações tiveram êxito, levando algumas vezes à morte de seus valiosos agentes, como a jovem Hannah Szenes, que recém-imigrara para Eretz Israel e acabou presa e morta pelos nazistas.

Nazistas ocupam a Hungria

Determinada a não abrir mão da Hungria, a Alemanha decide agir, ocupando o país em 19 de março de 1944. E, apesar de Horthy não ter sido deposto, o general Dome Sztojay, fanático pró-alemão, é empossado no cargo de primeiro ministro. Sob seu comando, a Hungria passa a cooperar ativamente com o esforço de guerra nazista e com a política de deportação dos judeus.

Foi a mais rápida das grandes operações de assassinato do Holocausto. Em abril de 1944, por determinação de Eichmann, os judeus do leste da Hungria - cerca de 500 mil - são confinados em guetos. Em 15 de maio têm início as deportações para o campo de concentração de Auschwitz. Todos os dias, 3 mil judeus eram amontoados em trens e levados para o campo - 95% deles morriam ao chegar. Sabe-se hoje que, entre 15 de maio e 9 de julho de 1944, quando cessaram as deportações, 434.351 judeus húngaros já haviam sido enviados para Auschwitz, em 147 trens.

Os mais de 300 mil judeus ainda em Budapeste foram milagrosamente salvos quando o governo húngaro decretou o fim das deportações. Diante da deterioração da situação militar e das ameaças aliadas de ser acusado de crimes de guerra, o almirante Horthy ainda tenta assinar um armistício com a União Soviética, cujos exércitos já se encontravam em suas fronteiras.

Em meio a esse processo, em outubro de 1944 os alemães fizeram mais uma tentativa de manter o poder, apoiando um golpe de estado que colocou no poder Férenc Szalasi, líder do partido fascista e anti-semita da "Cruz Flechada". São terríveis as conseqüências para os judeus de Budapeste, sendo várias centenas deles brutalmente assassinados. No final de 1944, cerca de 70 mil judeus da capital foram confinados no gueto central. Milhares foram enviados nas Marchas da Morte, sob o rigoroso inverno daqueles negros novembro e dezembro.

Em janeiro de 1945, as forças soviéticas entram em Budapeste e em abril os alemães e seus aliados são expulsos da Hungria Ocidental. Raoul Wallenberg é preso e levado para o quartel-general soviético local, desaparecendo nas teias do sistema dos Gulag. Nunca mais foi visto.

No final da 2ª Guerra, dos 850 mil judeus que em 1941, havia na Hungria, 63 mil foram mortos antes da ocupação alemã, em 1944. A partir de então, 500 mil morreram assassinados ou vítima de maus-tratos. Sobreviveram ao Holocausto penas 255 mil, menos de um terço da outrora vibrante comunidade.

O Pós-guerra e a Cortina de Ferro

Destroçado pelo Holocausto, o judaísmo húngaro buscava reerguer-se. Apesar de terem desaparecido a maioria dos pequenos vilarejos e muitos judeus se haverem mudado para Budapeste, 250 comunidades judaicas foram recriadas.

O governo aboliu as leis antijudaicas, prendendo e julgando os envolvidos em suas deportações e mortes. No entanto, não determinou a devolução das propriedades confiscadas ou perdidas durante o Holocausto. Apesar do anti-semitismo ser proibido por lei, os sentimentos antijudaicos ainda persistiam e uma nova onda de pogroms volta a assombrar os judeus em 1946, em Kunmadaras, Miskolc e em outras cidades.

As instituições judaicas também voltavam à legalidade e, em dezembro de 1948, o governo reconheceu oficialmente a comunidade, garantindo liberdade religiosa e prometendo apoio financeiro. A ajuda veio , também, do American Jewish Joint Distribution Committee. O movimento sionista começou a construir escolas e organizar movimentos juvenis, iniciando-se a emigração para Israel. Em dezembro, eram estabelecidas relações diplomáticas entre a Hungria e o recém-formado Estado judeu.

Mas, essas mudanças não significariam, ainda, o fim do pesadelo. Quando em 1949 o Partido Comunista assumiu o poder, determinou o fechamento de inúmeras instituições judaicas e a prisão de seus ativistas. O sionismo passou a ser proibido, assim como a emigração para Israel e os contatos com as demais comunidades da diáspora. Ademais, as escolas judaicas foram incorporadas ao sistema nacional de educação.

E vieram novamente as expulsões. Em 1951, foram expulsos cerca de 20 mil judeus, em sua maioria de Budapeste. A medida só foi revogada em 1953, mas, apesar da aparente liberdade, na prática havia ainda muitas restrições às suas atividades, principalmente para os outrora envolvidos na vida comunitária.

Em fevereiro de 1956 Stalin morreu e o povo húngaro viu a oportunidade da democratização. Em outubro desse ano, um levante público espontâneo exigiu uma transformação democrática. A famosa Revolução Húngara de 1956 acaba quando tanques soviéticos invadem as ruas de Budapeste e retomam o país. Na ocasião, 20 mil judeus deixaram a Hungria. Apesar do fracasso da revolução, iniciava-se o enfraquecimento do regime comunista e, no final da década, a situação dos judeus húngaros começa a dar sinais de melhora.

Em 1960, o contato com o mundo judaico externo foi novamente permitido e um censo de 1967 indicou a presença de 90 mil judeus, no país. Em 1968, tem início a liberalização da economia húngara com a introdução do então-chamado Comunismo do goulash. Nada disso, no entanto, impede que continue o êxodo judaico. Em 1970, só restavam 60 mil, dos quais 50 mil em Budapeste, fazendo da capital a segunda maior comunidade da Europa Central. O colapso do regime comunista, em 1989, e a criação da República Húngara acabam, de vez, com as restrições aos judeus.

A Republica húngara

A Hungria tem, hoje, a maior comunidade da Europa Central, estimando-se a sua população entre 60 mil a 100 mil judeus. A grande maioria vive em Budapeste, mas há comunidades judaicas relativamente grandes nas cidades de Miskolc, Szeged, Debrecen e Pécs. Além dos altos níveis de assimilação, como grande parte dos judeus não são filiados a nenhuma instituição judaica, fica difícil estimar seu número exato.

Desde a derrocada do regime comunista, a comunidade procurou reorganizar-se, mas a crescente assimilação desde a década de 1990, bem como o anti-semitismo, continuam sendo seus maiores problemas. A maior instituição comunitária é a Aliança das Comunidades Judaicas Húngaras, que engloba escolas, clubes, movimentos juvenis e entidades assistenciais. Há, também, várias dedicadas à cultura. Entre estas, a principal é a Federação para a Continuidade da Cultura Judaica, que enfrenta o enorme desafio de combater a assimilação. Centenas de jovens são enviados a Israel, em programas de verão. O estudo do hebraico e do judaísmo retomou seu lugar na vida comunitária, especialmente em Budapeste.

Atualmente, para surpresa dos visitantes, ainda há 23 sinagogas funcionando na cidade, entre estas a majestosa sinagoga da rua Dohány, de 1859. Na sinagoga, localizada no antigo bairro judaico, estão guardadas 25 Torot recolhidas de sinagogas destruídas ou profanadas na 2ª Guerra Mundial. Durante esse período a sinagoga Dohány foi usada como campo de concentração, onde, além disso, Eichmann mantinha um escritório. No pátio, há covas comuns onde estão enterrados milhares de judeus dos guetos de Budapeste. Ainda nesta cidade, com uma fachada em estilo mourisco, pode ser admirada a Sinagoga Rumbach Utca - construída entre 1869 e 1872 e restaurada na década de 1990 - e a Sinagoga de Obuda, em estilo neoclássico, que data da década de 1820. Atualmente está sendo usada pela televisão húngara, mas o pórtico com as Tábuas da Lei e inscrições em hebraico ainda são visíveis na fachada.

É em Budapeste, também, que funciona o Museu Judaico, um dos maiores da Europa. Construído ao lado da Sinagoga da Dohány, foi aberto ao público em 1932. No museu pode-se admirar uma impressionante coleção de Judaica com artefatos que remontam ao séc. III desta Era, além de milhares de documentos e fotografias que retratam a história e vida dos judeus da Hungria, ao longo dos séculos.Em abril de 2005, foi também inaugurado na cidade um novo memorial do Holocausto. Idealizado pelo escultor Gyula Pauer, consiste de 60 pares de sapatos feitos de ferro, em referência aos calçados dos milhares de vítimas assassinadas pelos membros da famigerada "Cruz Flechada".

Bibliografia:

Peter I. Hidas, Ph.D., A Brief Outline of the History of the Jews of Hungary, palestra proferida em 1992 na sinagoga Emanu-El Beth Solom, Quebec, Canada

Ilona Benoschofsky e Alexander Scheiber, The Jewish Museum of Budapest

http://www.ushmm.org - United States Holocaust Memorial Museum: "Hungary After The German Occupation"