Uma das denominações de Pessach é Zman Cherutenu – Época de nossa Liberdade – porque a festa comemora a libertação do Povo Judeu da escravidão egípcia. Nossos Sábios ensinam que em Pessach, e em especial durante o Seder, cada um de nós, judeus, tem a oportunidade de conseguir libertar-se de seu acorrentamento interno, que impede o crescimento espiritual, psicológico e emocional. O Seder é uma reencenação pessoal e espiritual do Êxodo do Egito.
Um dos temas centrais do Seder de Pessach são os quatro filhos - suas perguntas e as respostas fornecidas pela Hagadá: o Chacham – filho sábio; o Rashá – filho malvado; o Tam – filho tolo; e o She’einó Yodea Lishol – aquele que não sabe perguntar.
A festa de Pessach comemora a transição do Povo Judeu da escravidão para a liberdade. Ano após ano, contamos no Seder de Pessach a história relatada pela Hagadá: Os egípcios escravizaram nossos antepassados, D’us interveio golpeando o Egito com as Dez Pragas e isso forçou o Faraó a libertar todos os judeus. Isso resume a história do nascimento do Povo Judeu, de forma bem sucinta.
“E Moshé disse ao povo: Não temais! Ficai e vede a salvação que o Eterno vos fará hoje; porque os egípcios que vedes hoje não voltareis a vê-los nunca mais! O Eterno lutará por vós, e vós fiqueis calados! E o Eterno disse a Moshé: Por que clamas a Mim? Fala aos filhos de Israel para que sigam em frente!”
(Êxodo 14: 13-15)
Pessach Sheni – literalmente, o segundo pessach - cai no 140 dia do mês hebraico de Iyar – exatamente um mês após a véspera da festividade de Pessach. Pessach Sheni transmite uma mensagem que é um dos fundamentos do judaísmo, ensinando-nos que podemos sempre corrigir erros passados e que D’us sempre nos dá uma segunda chance.
Neste ano, o dia 14 de Nissan, véspera de Pessach, cai no pôr-do-sol do dia 3 de abril, uma sexta-feira.