A coleção de vestuário e joalheria feminina do Museu Israel, em Jerusalém, é uma das maiores e mais ricas do mundo. A ampla variedade de trajes e adornos expostos em suas galerias nos permitem conhecer a rica e fascinante cultura judaica das diferentes comunidades onde viveram os judeus, através dos tempos. Dentre os mais deslumbrantes estão os adornos para cobrir a cabeça usados pelas mulheres judias depois de casadas, em hebraico, Kissui ha-Rosh, nas várias comunidades através do mundo e dos tempos.
Em 15 de Av, as moças solteiras de Jerusalém dançavam nos vinhedos cantando: “Jovens, levantem os olhos e busquem a quem escolher para si próprios”. E, como para nós não há ocasião mais feliz do que um casamento entre dois judeus sob uma chupá, o dia 15 de Av foi considerado o dia mais feliz do ano.
A Torá constitui a base do Judaísmo, sem a qual este não existiria. Apesar da palavra ser usada, com frequência, em referência a todo o corpo de textos judaicos sagrados – o Talmud, o Midrash e as obras da Cabalá, sua definição precisa é Chamishá Chumshei Torá – os Cinco Livros da Torá: Bereshit (Gênesis), Shemot (Êxodo), Vaicrá (Levítico), Bamidbar (Números) e Devarim (Deuteronômio).
Na porção de Mishpatim, no Livro de Shemot (Êxodo), a Torá apresenta as leis dos Quatro Shomrim – os Quatro Guardiães. O Shomer é aquele que é responsável por guardar a propriedade de outro.
“E Me farão um santuário, e Eu morarei entre eles” (Êxodo 25:8)
O dia 10 do mês hebraico de Tevet é um dia de jejum e de luto nacional para o Povo Judeu, pois marca o início do sítio a Jerusalém pelos exércitos de Nabucodonozor, no ano de 425 A.E.C, e a subsequente destruição do Primeiro Templo Sagrado. Essa data é considerada o início da dispersão de nosso povo e de todas as provações e tragédias que se seguiram.