Através da história do Povo Judeu, o cumprimento das leis da Cashrut tem sido um atributo inconfundível da identidade judaica. Quando um judeu volta ao Judaísmo – quando inicia sua jornada espiritual e abraça a Torá – o mandamento que ele mais provavelmente adota é a obediência às leis alimentares judaicas. Talvez, mais do que qualquer outra mitzvá da Torá, as leis da Cashrut enfatizam que o Judaísmo é muito mais do que uma “religião”, no sentido convencional.
O jejum do 17o dia do mês hebraico de Tamuz é o início de um período de três semanas de luto pela destruição de Jerusalém e a queda dos dois Templos Sagrados. Lembra cinco eventos trágicos ocorridos nessa data. O primeiro deles foi o fato de Moshé ter quebrado as Tábuas dos Dez Mandamentos, quando, ao descer do Monte Sinai, viu o Povo Judeu reverenciar o Bezerro de Ouro.
Os Treze Princípios de Fé Judaica de Maimônides são uma das declarações mais claras e concisas da crença judaica. São, de fato, sua pedra fundamental. Maimônides foi o maior codificador e filósofo na História Judaica. Também conhecido como Rambam (Rabenu Moshe ben Maimon), Maimônides estudou a totalidade da literatura judaica sagrada e codificou os princípios do judaísmo. O Povo Judeu aceitou esses princípios como a crença clara e inequívoca do judaísmo.
Tishá b´Av – o nono dia do mês hebraico de Menachem Av – é o dia nacional de luto para o Povo Judeu. Nessa data, jejuamos durante mais de 24 horas e choramos a queda de Jerusalém e seu Templo Sagrado e os muitos outros episódios trágicos na História Judaica, vários dos quais ocorreram ou se iniciaram em Tishá b’Av.
O Talmud se refere ao Shemonê Esrê simplesmente como Tefilá – oração – por ser o ponto alto de todas as orações. Trata-se do veículo através do qual formulamos nossas necessidades individuais e coletivas e oramos a D’us para que as realize.
Um dos princípios fundamentais do judaísmo é que a Torá não foi escrita por Moshé nem por qualquer outro homem, e sim, pelo próprio Criador.