11/06/2020
Nova rede latinoamericana para o ensino do Holocausto lança ciclo de palestras
Instituições da Argentina, Brasil, Chile, Costa Rica, Guatemala, México, Panamá, Peru e Uruguai se uniram para trabalhar pela memória da Shoá
O Museu do Holocausto de Curitiba, o Museo del Holocausto de Buenos Aires, o Museo Interactivo Judío de Chile, o Museo de la Comunidad Judía de Costa Rica, o Centro de Ana Frank y Centro de Estudios del Holocausto de Guatemala, o Museo Memoria y Tolerancia de México, a Fundación Emet de Panamá, o Centro Educacional Holocausto y Humanidades, que faz parte do Museo Judío del Perú, e o Museo de la Shoá de Uruguay se uniram para trabalhar a memória, a educação e a aprendizagem do Holocausto por meio da Rede LAES (Rede Latinoamericana para o Ensino da Shoá).
Diante da nova realidade, a Rede LAES desenvolverá atividades virtuais para estimular espaços educativos que aproximem, do público em geral, as ações de cada um de seus países durante o Holocausto. O objetivo é identificar os ensinamentos dessa época para a região latinoamericana.
Todas as instituições compartilham a missão de contribuir para que nossas sociedades sejam mais respeitosas, a partir das lições deixadas pelo Holocausto. Unir esforços é fundamental para a nossa região, onde continuam a ocorrer atos discriminatórios e violência contra diversos grupos minoritários.
De início, a Rede oferece um ciclo de aulas semanais chamado “América Latina fala do Holocausto”. A primeira palestra “O caso da Costa Rica” está marcada para esta quinta-feira, 11 de junho, e é promovida pelo Museo de la Comunidad Judía de Costa Rica.
Programação completa:
Não há necessidade de inscrição prévia. Os horários dos encontros serão anunciados pelas redes sociais das instituições envolvidas, e pela página www.facebook.com/LAESred
Vídeo de lançamento: https://www.youtube.com/watch?v=IjcMEYLvMM0
O Museu do Holocausto de Curitiba
Com uma vocação educativa e linha pedagógica bem definida, o Museu narra os acontecimentos deste genocídio por meio de histórias de vítimas que têm ligação com o Brasil. Trata-se de um instrumento contra a desumanização nazista. O espaço também destaca a luta contra a intolerância, o ódio, a discriminação, o racismo e o bullying, tão relevantes nos dias de hoje.
Atualmente, é o único espaço do país que conseguiu unir os eixos de educação, memória e pesquisa com uma proposta museológica permanente para o trabalho sobre a Shoá. Regularmente, promove seminários e debates, assim como desenvolve materiais pedagógicos que buscam promover uma discussão abrangente sobre o preconceito e a violência ao longo dos séculos XX e XXI.